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Volta às aulas em 2024: qual o impacto no varejo?

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O início do ano é o momento de organização para o pagamento das contas sazonais, como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e também material escolar.

De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), os custos de produção de itens escolares aumentaram em 7,5%, com destaque para as borrachas, lápis de cor e cadernos como itens com as maiores altas no custo de produção.

“A economia brasileira deve crescer cerca de 1,59% em 2024, de acordo com o Banco Central. Dessa maneira, podemos prever um cenário positivo para os lojistas durante esse ano, pois o período de volta às aulas pode ser considerado a primeira oportunidade do ano para o aumento das vendas. No entanto, o aumento dos preços pode gerar um impacto”, explica o presidente da FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), Maurício Stainoff.

Porém, segundo o presidente da FCDLESP, existem algumas dicas que podem ser seguidas para economizar na compra de volta às aulas neste ano: esteja sempre atento porque nem todo tipo de material pode ser solicitado na lista de materiais, realize compras em grupo, pesquise e compare preços em lojas diferentes e reutilize materiais de anos anteriores que ainda estejam em boas condições.

 

Impacto da data para o varejo 

Os lojistas avaliam que a venda de material escolar, como itens de papelaria, serve como pontapé inicial para aquecer o mercado varejista para as próximas datas. Além disso, em janeiro de 2023, o índice Stone mostrou que as vendas no varejo cresceram 1,02% durante o período.

“A volta às aulas tanto no início como no meio do ano está se tornando um evento relevante para o setor varejista. As vendas de itens para volta às aulas, especialmente no início do ano, pode se mostrar um indicador importante para o mercado no decorrer de 2024”, exemplifica Stainoff.

O período de retorno ao ano letivo movimenta não só o setor de papelaria, como também a venda de roupas e calçados – por conta dos uniformes –, eletrônicos e até mesmo o mercado editorial, devido a compra de livros didáticos ou obras literárias que fazem parte do currículo escolar.

As compras online também podem ser vistas como uma possibilidade para este ano, tanto que nos últimos anos as papelarias vem crescendo por meio do alcance das redes sociais. De acordo com uma pesquisa realizada pela NeoTrust, as papelarias realizaram cerca de 867,6 mil vendas de forma online no primeiro trimestre de 2021.

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