Meia 92

The Town: eu fui

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Stefanie Crivelari

O Portal Meia 92 esteve no The Town. A experiencia pode não ter sido completa, como a de muitos presentes no Autódromo de Interlagos ontem, já que nossa chegada ao local foi às 17h, mas com certeza, as oito horas seguintes, e as dores no corpo hoje, marcaram o terceiro dia do evento e a nossa primeira vez em um grande festival.

Dos mesmos criadores do Rock in Rio, o The Town está longe da estrutura carioca, mas cumpre o que promete. Atentos às dificuldades que aconteceram no final de semana passado, a organização corrigiu os problemas e a engrenagem parece funcionar quase que perfeitamente, há não ser por alguns detalhes como as filas para comprar comida, o que pode ser solucionado levando de casa, já que é permitido até cinco itens por pessoa, e a insistência de manter a mesma quantidade de banheiros femininos e masculinos. O resultado: eles no máximo dez minutos na fila, elas, uma hora e meia brincando.

A limpeza do lugar também surpreendeu, mesmo sem encontrar tantas latas de lixo, percepção exclusiva do Portal, a ausência de copos, latas e embalagens no chão é impressionante, mesmo no meio da muvuca dos shows. Um festival bem limpo.

Talvez o detalhe que mais atrapalhou, pelo menos para os 30 +, é o deslocamento de um palco para outro. São 360 mil metros quadrados para se percorrer e em alguns pontos há congestionamento de pessoas se locomovendo. Mas nada que uma dose a mais de paciência não seja capaz de superar, e talvez um relaxante muscular no dia seguinte.

Sobre os shows, o primeiro foi da cantora inglesa Joss Stone, que cantou alguns de seus sucessos, mas não empolgou o público como o esperado para o palco principal do festival. Na sequência, seguimos em direção ao palco São Paulo Square para o show do Stanley Jordan, guitarrista e pianista norte-americano de jazz. Um show mais tranquilo, com público menor e grande parte dele sentado, curtindo o som. Não há necessidade de dizer que ali se encontravam, na sua maioria, os 30 + recarregando as energias para a maratona seguinte, que começou na tentativa de atravessar o autódromo para chegar até o palco principal Skyline, aproveitar o final da apresentação da dupla The Chainsmokers, que confesso não conhecia, e se posicionar estrategicamente para o show do Maroon 5, a grande atração da noite, novamente opinião exclusiva nossa.

A entrada dos seis integrantes aconteceu sem atrasos e ao som de Moves Like Jagger, levando a euforia os presentes. Com pouco mais de uma hora e meia de show, a banda norte-americana tocou os seus maiores sucessos, numa apresentação sem grandes supressas e com um problema técnico no telão que impossibilitou qualquer chance de ver o que estava acontecendo no palco. A solução foi fechar os olhos e curtir o momento. Tudo isso foi recompensado com Adam Levine tirando a camisa nos quarenta e cinco do segundo tempo.

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