Quem gosta de futebol aprendeu a amar e até odiar Pelé. Para nós santistas, ele sempre foi sinônimo de vitória, para os adversários, nem tanto. Mas um rei mostra sua realeza quando conquista até mesmo àqueles a quem derrotou. Assim foi o nosso grande campeão.
Pelé deu alegrias ao povo brasileiro quando na seleção e levou o nome do país e da cidade de Santos para o mundo. Em torno dele cresceu a autoestima do futebol brasileiro. Enquanto torcedores disputavam quem foi o melhor jogador do mundo, o Rei apenas distribuiu sua simpatia batendo uma bolinha com Maradona.
Hoje o mundo chora a perda de um ídolo. No velório a imagem dos seus companheiros nos leva a pensar que aquele time mágico do Santos está nos deixando, um a um, como é a lei natural da vida. Como torcedora do Santos, que não lembra de ter visto esse time jogar, ficam as lembranças e as histórias, como o Pepe dizendo que o Rei era de outro planeta e por isso, não pode ser comparado.
O país parou um pouco para se despedir do ídolo. Gente do mundo todo reverencia Pelé, mostrando que a morte não apaga os ídolos, pelo contrário, os perpetua. Adeus Pelé!
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