A volta do horário de verão ainda não foi formalmente anunciada pela Governo Federal, mas o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já sugeriu o retorno da medida para o país ainda neste ano. A ação possibilitaria uma economia de cerca de R$ 400 milhões com uma diminuição de até 2,9% da demanda máxima de energia elétrica para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), entre os meses de outubro e fevereiro. O Ministério de Minas e Energia vai decidir na terça-feira (15) sobre adoção do horário de verão no Brasil ainda este ano. O ministro Alexandre Silveira vai se reunir com a equipe técnica no prédio da pasta em Brasília para definir a questão.
De acordo com a gestora de Energias Renováveis do Sebrae Nacional, Carolina Moraes, essa reintrodução pode impactar positivamente nos pequenos negócios. “O horário de verão estende o período com luz natural à noite, o que pode incentivar as pessoas a permanecerem nas ruas e fazer compras após o horário de trabalho.
Uma dica para os lojistas é aproveitar este momento estendendo o horário de funcionamento e criando promoções e eventos específicos para o período noturno”, comenta.
De acordo com pesquisa recente do portal Reclame Aqui e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) o horário de verão é bem-visto pela maioria das pessoas. O levantamento apontou que 54,9% dos entrevistados são favoráveis à mudança nos relógios ainda este ano. “O setor de bares e restaurantes pode criar programações especiais para o happy hour. Já os negócios de turismo e eventos podem programar mais atividades ao ar livre, melhorando a experiência dos clientes”, sugeriu Carolina.
Gestão da energia
A gestora do Sebrae recorda que, independentemente do horário de verão, o empreendedor precisa se capacitar e estar por dentro dos custos que a energia tem para o seu negócio. Por isso, a instituição disponibiliza a jornada “Custo, Consumo & Geração” que oferece, gratuitamente, atendimento para os pequenos negócios interessados em conhecer seu perfil energético, receber análise da fatura, fazer inventário energético, entre outras ações estruturadas para que o empresário saiba tomar a decisão mais adequada quanto à gestão energética. A Jornada mapeia quatro oportunidades para o empresário escolher a partir de sua realidade: adesão à Tarifa Branca, Assinatura de Energia, Mercado Livre de Energia ou Geração Própria (que requer investimento em placas solares).
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“A gestão energética eficiente é fundamental para pequenos negócios por vários motivos. Ela ajuda a reduzir custos operacionais, garantindo que os recursos financeiros possam ser redirecionados para outras áreas essenciais do negócio, como marketing ou inovação. Além disso, uma gestão eficiente diminui o desperdício de energia e pode contribuir para a sustentabilidade da empresa, algo cada vez mais valorizado pelos consumidores. No longo prazo, uma gestão energética bem estruturada pode ajudar o pequeno negócio a melhorar sua competitividade, aumentar sua lucratividade e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente”, explicou Carolina Moraes.
O Sebrae ainda disponibiliza conteúdos e cursos on-line sobre o tema. Na página “Eficiência Energética” há materiais gratuitos e orientações para segmentos específicos, como Bares e Restaurantes, Padarias e Cafeterias, Minimercearias e Pequenos Mercados, entre outros. Confira: Link.