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Greve dos tripulantes aéreos impactam o funcionamento dos aeroportos em todo o país

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Na manhã desta segunda-feira (19), muitas pessoas tiveram que reajustar a programação das suas viagens de férias. Isso porque, devido à greve dos tripulantes aéreos, a decolagem de aeronaves ficou suspensa por um período de duas horas.

De acordo com os dados apresentados pela Infraero, a paralisação, que ocorreu entre às 6h e 8h do dia de hoje, foi capaz de impactar o funcionamento de pelo menos 17 aeroportos do país.

Enquanto não houver um acordo, a suspensão dos serviços deverá acontecer diariamente – dentro desse mesmo intervalo de horário – nos aeroportos de São Paulo, Guarulhos, Campinas, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza.

Segundo os membros da comunidade de tripulantes, a categoria cobra melhores condições de trabalho, além de reajustes salariais.

No último domingo (18), os aeronautas rejeitaram negociação da nova renovação da Convenção Coletiva de Trabalho dos anos de 2022 e 2023.

Segundo o SNA – Sindicato Nacional dos Aeronautas – 76,43% membros deste setor votaram contra a proposta; 22,91% foram favoráveis e 0,66% se abstiveram da negociação.

Somente no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, foram registrados pela Infraero oito atrasos de voos e 11 cancelamentos de rotas aéreas, entre partidas e chegadas.

Segundo o Aeroporto de Brasília, dois voos foram cancelados, além de 11 atrasos que decolariam da capital e outros 14 que estavam previstos para pousarem na cidade. Os voos que foram cancelados partiriam de Salvador e Fortaleza com destino a Brasília.

“Em respeito à sociedade e aos usuários do sistema de transporte aéreo, os aeronautas farão a paralisação somente por duas horas, sendo assim todas as decolagens iniciarão após às 8h. No entanto, todos os voos com órgãos para transplante, enfermos a bordo e vacinas não serão paralisados”, declarou os representantes do SNA.

 

O posicionamento das companhias aéreas 

Diante deste cenário de paralisação, a Latam declarou em nota que a companhia já está em negociação com o Sindicato Nacional dos Aeronautas para a construção do acordo coletivo de trabalho (ACT) desde o mês de setembro.

Por outro lado, a GOL declarou em uma entrevista para a CNN que “não irá comentar ou tomar um posicionamento sobre essa situação”. Dessa maneira, a empresa se manifestará por meio do SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias).

A Azul também declarou que não irá, pelo menos neste momento, se posicionar diante dessa situação.

 

 

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