A paternidade muda as perspectivas de vida de muitos. Não é diferente no mercado empreendedor. Para além de CEOs, fundadores e diretores, também existem pais e filhos, com valores que perpassam gerações e negócios e desafios próprios. Por isso, nesse Dia dos Pais, esses empreendedores decidiram compartilhar alguns dos desafios que enfrentaram e como a paternidade transformou as suas visões de negócios. Guto Fragoso, CFO da Kamino “Sou pai de uma menina de 08 anos e ser pai me ensinou sobre paciência e resiliência, especialmente nos negócios, quando preciso enfrentar os desafios constantes e as situações inesperadas. A paternidade me mostrou que, assim como precisamos ter paciência para lidar com os filhos, precisamos ter a mesma paciência para enfrentar os obstáculos e continuar com os nossos propósitos. Ser pai também me ensinou a ter uma melhor gestão de tempo – conciliar as responsabilidades de pai e empreendedor não é fácil. Aprendi a ser mais organizado e eficiente, o que me permite dedicar mais tempo de qualidade com a minha família e com o meu trabalho. Assim, posso estar presente nos momentos mais importantes”, afirma o executivo da Kamino, software completo de gestão financeira para empresas com banco embarcado. Roberto Pinheiro, sócio-fundador e CEO da MyDoor “Quando alugava casas para lazer e viagens, passava por diversas dificuldades sendo pai. Lembro de uma situação específica em que cheguei de madrugada com toda a minha família em Campos do Jordão, em um apartamento alugado, durante o inverno. Passamos muito frio aquela noite, porque a casa não estava preparada para nos receber. Não tínhamos uma garrafa de água na geladeira e nem o aquecedor ligado, itens básicos para quem tem filho pequeno em um local frio e desconhecido, por exemplo. A partir dessa dor, comecei a entender que o mercado de imóveis precisava de serviços mais personalizados para todos os públicos. Conheci os modelos de sociedade imobiliária e cheguei no que temos hoje com a MyDoor”, afirma o profissional. A empresa é referência na venda de residências de alto padrão fracionadas para grupos de 2 a 8 sócios. Beto Sirotsky, co-CEO e cofundador da BPool “A paternidade transformou a minha vida, dando-lhe um novo significado. Tenho dois filhos, um menino de 8 anos e uma menina de 5, e me inspiro muito neles. A curiosidade insaciável das crianças, que estão sempre fazendo perguntas e questionando tudo, é uma lição valiosa tanto para a vida quanto para a trajetória profissional. Aprender a questionar e a entender o porquê das coisas é algo que eles me ensinam todos os dias. Além disso, com o trabalho remoto, temos a oportunidade e a responsabilidade de mostrar para os nossos filhos como é um ambiente de trabalho positivo. O trabalho, claro, é desafiador e complexo, mas pode ser produtivo, saudável e feliz. Além disso, na BPool, valorizamos toda a jornada, reconhecendo a importância de cada passo até o resultado. Passar essa visão para as crianças é uma maneira de conectá-las com esse conceito, mostrando que, apesar dos desafios, o processo pode ser gratificante e cheio de aprendizado. Assim, a paternidade e o trabalho se entrelaçam, criando um ciclo de inspiração e crescimento contínuo”, destaca Beto. Mauricio Bueno, CEO e cofundador da weme “Ser pai é algo valioso e o aprendizado é frequente, mas algo que destaco nessa minha jornada é a importância do tempo entre o trabalho e a criação de um outro ser humano. Como pai de dois meninos, um de 8 e outro de 5 anos, entendi que precisava aplicar a minha energia da forma adequada nos projetos da weme, evidenciando apenas o que de fato é importante e colabora para o crescimento do negócio. Com isso a marca também passou a se desenvolver pelo que realmente importa. Outro fator que destaco é a que com a paternidade entendi que em alguns momentos precisamos tomar o controle e lidar com as frustrações dos filhos para o bem deles mesmo e acho que aplico isso também junto ao negócio, como um estúdio de produtos digitais que acelera o roadmap de transformação digital de lideranças de grandes organizações precisamos definir rotinas, atividades e a gestão de pessoas pensando no que pode colaborar com os clientes e com os nossos times, mesmo que eu tenha que lidar com algumas discordâncias”, analisa o executivo.
Heitor Cunha, CEO da CodeBit
Eduardo Gouvêa, fundador e presidente do Conselho Deliberativo da Droom Investimentos. “Sempre fui movido a buscar meu próprio espaço, motivado pelo meu pai que fundou seu escritório de advocacia logo que iniciou a carreira. Foi essa busca por manter um legado que me fez, há quase 40 anos, primeiro trilhar uma carreira no Direito como ele e, mais recentemente, empreender em novas áreas, em conjunto com a minha filha, e assim criar a Droom. Trabalhar em família me ensinou a ouvir e ter empatia com cada um, a resiliência para não temer os problemas e o desconhecido, e a importância de transmitir os valores e criar relações de respeito”, explica Eduardo Gouvêa, fundador e presidente do Conselho Deliberativo da Droom Investimentos. |
Empreendedores contam como a paternidade os inspirou em seus negócios
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