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Assembleia destitui o presidente da Fiesp, Josué Gomes

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Em Assembleia que começou às 14h30 de hoje (16/01) e entrou pela noite, os diretores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) destituíram o presidente Josué da Silva, com 47 votos à favor, um contra e 2 abstenções.

Depois de um longo período de discussão em torno do tema, o resultado de hoje parecia evidente. No entanto, Gomes deverá recorrer, principalmente em função do baixo Quórum, já que dos 116 Sindicatos da casa, apenas 50 ficaram até o final da Assembleia, que chegou a contar com 89 delegados de 80 Sindicatos.

Outro ponto que inviabilizaria o resultado é o fato do presidente Josué Gomes ter deixado a reunião antes da votação. Tendo assumido a presidência em janeiro de 2022, Josué vem enfrentado o chamado “fogo amigo” há vários meses.

Os Sindicatos reclamavam de ações do presidente em relação à composição de Departamentos e Conselhos, que tiveram nomes de grande prestígio afastados.

Dentre as queixas dos Sindicatos  à gestão de Gomes, está a proximidade do dirigente com o Partido dos Trabalhadores (PT). Alguns viram um favorecimento dele ao candidato Lula durante o período eleitoral. Seu antecessor, Paulo Skaf, que dirigiu a entidade por 17 anos, era muito próximo do presidente Bolsonaro, bem como a maioria dos presidentes dos Sindicatos filiados.

Pelo regulamento da casa, que possui vários vices, a presidência deverá ser assumida interinamente pelo vice mais velho, no caso, Elias Miguel Haddad, do Sindicato da Indústria da Malharia e Meias no Estado de São Paulo (Simmesp).

A definição, no entanto, depende da validação da Assembleia. Josué conta com o apoio de Sindicatos de  grande porte, mas o grupo de pequenos acabou fazendo maioria. Caberá ao vice-presidente Elias Haddad, convocar uma nova Assembleia para definir quem será o novo presidente. Concorrem os três primeiros vices, no caso Rafael Cervone, Dan Ioshpe e Marcelo Campos Ometto.

 

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