Envelhecer é tão difícil para o ser humano quanto para o seu pet. Essa jornada natural da vida dos seres vivos tem como consequência várias alterações metabólicas, funcionais e físicas do cérebro. E tem impacto no processo relacionado ao bem-estar e à saúde dos animais. Em um artigo publicado na Semantic Scholar, estima-se que 1 em cada 3 gatos e 1 em cada 10 cães têm probabilidade de desenvolver doença renal durante a vida (LULICH JP et at., 1992).
Segundo a especialista em veterinária Rosandra Colpani, da Hill’s Pet Nutrition, as doenças mais comuns nesta fase são problemas de visão, como catarata e glaucoma; problemas orais, como tártaro e gengivite, sendo animais de porte pequeno mais propensos a desenvolver tais alterações. “Outras enfermidades, como artrite, câncer, doenças gastrointestinais e doença renal crônica, são frequentes em animais idosos”, explica a veterinária.
Para melhorar a qualidade e expectativa de vida dos cães e gatos nesta fase, Rosandra dá algumas dicas importantes. “Comece por oferecer um alimento de alta qualidade, feito especificamente para as suas necessidades de saúde, a fase do envelhecimento pode ser bastante desafiadora para os pets, suas demandas nutricionais, como de vitaminas e minerais são diferentes, assim como a digestão e absorção de nutrientes, o alimento específico para idoso, vai garantir que todos esses requisitos especiais, sejam atendidos”.
A veterinária explica que também é importante mantê-los física e mentalmente ativos, então estimular exercícios diários é essencial, claro, sempre respeitando o limite de seu companheiro. Além disso, não podemos esquecer dos check-ups, que agora devem ser feitos com mais frequência, geralmente recomendado visita ao médico-veterinário a cada seis meses. Assim conseguimos garantir que seu animal idoso vai ter todo acompanhamento necessário em uma fase tão importante de sua vida.
Doenças Renais Crônicas
Geralmente as doenças que acometem animais idosos estão mais relacionadas a quadros crônicos, ou seja, enfermidades com carácter progressivo e na maioria das vezes irreversíveis, como a doença renal crônica. Diferente de animais jovens, onde o organismo ainda não sofreu tanto com o processo de oxidação celular, as doenças tendem a ser mais agudas, como quadros infecciosos e alérgicos.
Rosandra esclarece que a nutrição é um dos pontos-chaves, tanto para preservação da saúde renal, quanto para o tratamento. “Uma dieta balanceada e de boa qualidade irá assegurar o bom aproveitamento dos nutrientes e a saúde do animal”. A veterinária explica que o manejo nutricional é imprescindível, pois a alimentação adequada é a única terapia demonstrada que melhora a qualidade de vida desses pacientes. “Gatos com doença renal consumindo o alimento coadjuvante específico tiveram menos episódios urêmicos e menor número de mortes relacionadas à doença (26% e 21%, respectivamente)”.
Um alimento destinado a doentes renais possui formulação específica. Ele visa o controle de fósforo, proteína de alta digestibilidade e com altos níveis de aminoácidos essenciais, tendo como principal objetivo a proteção da função renal, diminuição da progressão da doença renal crônica, além de manutenção de massa muscular e condição corporal. Além disso, há adição de ácidos graxos ômega-3, provenientes de óleo de peixe que auxilia no controle do processo inflamatório.
Hill’s Prescription Diet K/D
A Hill’s é pioneira em alimentos da linha veterinária no mundo, e está relançando a linha Hill’s Prescription Diet K/D tanto para cães quanto para gatos, além de todos os benefícios já conhecidos e comprovados, agora conta com a tecnologia ActivBiome+ Kidney Defense, que funciona através do microbioma intestinal para ajudar a proteger a função renal. “Sabemos que existe comunicação entre os rins e o microbioma intestinal, e que a doença renal crônica está associada à disbiose, que é a alteração no microbioma ou nos metabólitos produzidos pelas bactérias intestinais, ou ambos”, explica Rosandra. Para a veterinária, tais alterações podem levar à produção de toxinas urêmicas pelas bactérias intestinais. Estas toxinas urêmicas podem prejudicar os rins e contribuir para a progressão da doença renal crônica.
Além disso, os alimentos k/d possuem a tecnologia de aumento de apetite, chamada de tecnologia E.A.T, que foi desenvolvida de forma a atender as preferências dos animais com doença renal crônica, por meio da identificação de aromas-chave e sabores que estimulam a ingestão alimentar.