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Além do vinho: conheça o potencial do resveratrol e seus múltiplos benefícios para a saúde

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O vinho, consumido globalmente e célebre por sua presença em momentos de comemoração e confraternização, carrega consigo não apenas sabor e tradição, mas também uma peculiaridade química que vem atraindo a atenção da comunidade científica e de saúde: o resveratrol.

Em 1980, por exemplo, um estudo conhecido como “O Paradoxo Francês” mostrou que os franceses e os americanos tinham níveis de colesterol semelhantes. No entanto, somente os americanos apresentavam uma alta taxa de mortes por decorrência de doenças cardiovasculares. Logo foi encontrado o motivo por trás dessa estatística: o hábito francês de incluir o vinho na rotina, que é rico em resveratrol – um poderoso antioxidante e anti-inflamatório.

Além da bebida alcoólica, muitos alimentos apresentam a substância como uva, amora, framboesa, morango, amendoim, cacau, mirtilo e suco de uva integral. Desde a pesquisa do Paradoxo Francês, outros estudos foram realizados revelando uma ligação do composto com menor incidência de alguns tipos de câncer, prevenção de diabetes e doenças neurodegenerativas ligadas ao envelhecimento.

“O resveratrol, reconhecido por suas propriedades antioxidantes, é uma molécula que fascina tanto na nutrição quanto na ciência dos alimentos. Suas origens naturais, encontradas nas cascas das uvas e em outros frutos vermelhos, têm demonstrado potencial em apoiar a saúde cardiovascular e a longevidade. Incorporar o resveratrol em nossa dieta pode ser uma estratégia para manter nossa saúde em dia, oferecendo aquela vantagem antioxidante que, por sua vez, pode proteger nossas células e otimizar nossa saúde”, aponta Alessandra Feltre, nutricionista da Puravida.

Só para se ter uma ideia, em uma taça de vinho encontramos aproximadamente 3mg de resveratrol, mas a quantidade necessária para o pico dos benefícios seria a partir de 100mg/dia. Ou seja, seria preciso beber mais de 30 taças de vinho (orgânico) por dia para alcançar aquilo que as pesquisas sugerem como o ideal. É claro que isto seria inviável, e nada saudável, por isso o caminho mais indicado seria o da suplementação onde é possível encontrar o extrato concentrado e de qualidade premium em cápsulas vegetais.

“A recomendação é ter moderação. Com o passar do tempo e a chegada de uma nova idade, a capacidade de metabolizar o álcool é reduzida podendo gerar complicações à saúde. A forma mais eficaz de aproveitar os efeitos positivos desse composto é por meio da alimentação e suplementação. Ao optar pela segunda opção, recomendamos uma avaliação médica para identificar a quantidade mais adequada para cada pessoa e estilo de vida”, finaliza Alessandra Feltre.

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