De sorvete a fermento em pó, as latas de aço são utilizadas há décadas por diferentes gerações
Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) relembra históricas latas de aço de produtos alimentícios que marcaram gerações e que provavelmente você já encontrou na casa dos seus avós.
Confira abaixo quais são as empresas que apostaram em latas de aço para envasar seus produtos em diferentes períodos da história.
Lata de Biscoitos Maria Fortaleza
Com mais de 70 anos de história, a Fortaleza, marca de massas e biscoitos da M. Dias Branco, fez sua fama no início de sua trajetória com a venda de biscoitos maria em latas de aço. Com 2kg, era vendida de porta em porta em toda a região do Ceará. A vantagem da lata é que deixava os biscoitos crocantes e fresquinhos por mais tempo.
Lata de Sorvete Kibon
Outra marca com mais de 70 anos que também iniciou sua história com embalagens em lata de aço foi a Kibon. A marca chegou ao Brasil em 1971 oferecendo apenas seus picolés, enquanto seus primeiros sorvetes de massa foram apresentados em latas. A ideia da empresa era que, uma vez que o sorvete tivesse acabado, o consumidor utilizasse a embalagem para guardar outros alimentos.
Lata de Fermento em Pó Royal
Durante gerações, a Royal marcou a memória com suas tradicionais embalagens de fermento em pó. Desde o início de sua fundação, há mais de um século, a empresa envasou seu principal produto em embalagens de aço. A tradicional lata vermelha com letras em branco, inclusive, passou por evoluções com o passar dos anos. Em 2003, por exemplo, teve sua altura e largura alteradas para que os consumidores conseguissem inserir a colher dentro dela.
Lata de Óleo Composto Maria®
Presente nas mesas dos brasileiros desde 1942, Maria® é sinônimo de tradição e sabor. O óleo composto também é apresentado em lata, levando a imagem de uma mulher lusitana de meia-idade, com vestido e lenço vermelho.
“A vantagem da lata é que preserva o produto por mais tempo pela não incidência de luz, que degrada óleos e azeites”, acrescenta Thais Fagury, presidente-executiva da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço).
Lata de Manteiga Aviação
A centenária empresa Laticínios Aviação marcou o café da manhã dos brasileiros. Para envasar seu portfólio de manteigas, a marca também escolheu as latas de aço, o que por muito tempo a diferenciou das demais concorrentes presentes nas gôndolas.
“O grande diferencial é que a manteiga em lata não precisa de refrigeração e por isso ainda é bastante presente nas gondolas do Brasil”, comenta Thais.
Lata de Extrato de Tomate Elefante
Todo mundo se lembra da imagem do Jotalhão, o elefante verde criado por Maurício de Souza, estampando as latas de extrato de tomate da marca Elefante, hoje uma marca da Cargill do Brasil. Quando foi lançado, em 1941, o extrato de tomate, produzido pela Cica, tinha no rótulo o desenho de um legítimo elefante africano. Somente em 1968, ano em que Maurício criou o Jotalhão, o garoto propaganda ficou tão simpático.
“O extrato em lata dispensa o uso de qualquer conservante químico. A lata preserva todas as características do extrato, principalmente o licopeno que se degrada na presença do ar e da luz e é um importante antioxidante”, aponta Thais.
Sobre a Abeaço
Fundada em maio de 2003, a Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) foi criada com o objetivo de fortalecer a imagem da embalagem de aço, além de dar suporte técnico e mercadológico aos seus fabricantes. Sem fins lucrativos, a entidade investe e apoia iniciativas de gestão ambiental, sobretudo quando associadas a finalidade social, e aproxima os interesses de toda a cadeia produtiva. A instituição soma esforços para fomentar pesquisas, desenvolver campanhas de esclarecimento, participar de eventos e divulgar as características das latas de aço. Hoje, a Associação reúne empresas do setor interagindo intensamente com entidades empresariais, fabricantes de embalagens, organizações ambientalistas e o governo.
