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domingo, 8 de setembro de 2024
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Estudo aponta que até 2025 as perdas mundiais com ciberataques serão de US$ 10,5 trilhões por ano

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“Para 83% das empresas, não é uma questão de saber se uma violação de dados vai acontecer, mas quando. Geralmente, mais de uma vez.” A frase, exatamente assim, está no texto de abertura do relatório “Custo de uma violação de dados”, elaborado pela IBM. Expressa como qualquer negócio, de qualquer porte ou atividade econômica, está sujeito a ciberataques. Investidas de criminosos cibernéticos que geram prejuízos financeiros e desgastes à reputação da organização, alertam especialistas.

 

“Segundo um estudo da Cybersecurity Ventures, até 2025 as perdas mundiais com ciberataques serão de US$ 10,5 trilhões por ano. É uma fortuna, valores que poderiam estar sendo canalizados para o enfrentamento de problemas crônicos do planeta”, avalia o executivo de tecnologia da informação (TI) Fabrizio Alves, que há duas décadas atua com segurança em tecnologia. O custo médio de uma violação de dados, em valores globais, é de US$ 4,35 milhões, acrescenta, citando dados do relatório da IBM.

 

Além dos pesados encargos e prejuízos financeiros, a imagem da corporação que sofre violação dos dados é duramente atingida, pontua outro executivo de TI, Fábio Zanin. Embora seja ela também vítima dos criminosos, entre seus clientes e no mercado há o risco de se forjar a ideia de que a empresa é frágil, ou foi pouco zelosa, ou mesmo negligente com a segurança das informações que manipula.

 

Por isso, salienta o especialista, buscar uma maturidade tecnológica, isto é, investir para que processos e sistemas se tornem cada vez mais seguros e sólidos é mais que diferencial – é imprescindível para a sustentabilidade do negócio. “De simples gestos, como emprestar login e senha, dizer o número do CPF na fila do caixa com todo mundo ouvindo, até a falta de segurança de sistemas, tudo isso mostra que temos um longo caminho a percorrer”, observa Zanin.

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